Apresentação do Grupo

Cristina Reis, Mondim de Basto.
“O que mais gosto de fazer?! Gosto de comer, dormir, e não fazer nada!
Podem dizer que não estou a aproveitar a vida, mas quem diz isso, está-se a enganar.”

Filipa Meireles, Mondim de Basto.

"Quando ainda sonhava desinteressadamente, sonhava ser educadora de infância, pensando que o mundo era uma história sem final à vista.

Agora sou apenas mais uma, uma que vive numa sociedade, sendo por vezes, mais uma numa estatística. Isto faz-me sentir, inútil, descartável, passando por vezes, pelo sentimento de solidão.

Sinto que aquela menina sonhadora desapareceu...

Sou como sou, não como querem que eu seja, tenho defeitos como toda a gente, mas não sou como toda a gente."

Joana Oliveira, Bilhó – Mondim de Basto.

“A especificidade do ser humano, encontra-se relacionada com a genética, com o cérebro, com a cultura e sobretudo com a história pessoal.
Mas mesmo sabendo isto, será que sei quem sou eu?
O Homem é Tudo e Nada. É Tudo devido à sua grandiosidade e é meramente Nada, quando se tenta interpretar, pois não consegue.

Por tudo isto, eu não sei quem sou, o meu pai e a minha mãe não sabem quem sou, as minhas irmãs não sabem quem sou, ninguém sabe quem sou, e eu também não sei quem é ninguém.
Identifico-me, Joana Oliveira.”

Maria João Ribeiro, Mondim de Basto.
“Hoje luto pela minha lenda pessoal, vivo na fantasia de seguir sinais e quem sabe um dia descobrir um tesouro. Acredito nas estrelas como quem acredita no pai-natal, tenho sede de viver como se estivesse constantemente a sorrir. Eu quero ser jornalista e dar a volta ao mundo só pelo sabor do risco, quero sentir-me a agarrar a vida com todas as forças e arrepender-me de quando a desperdiçava. “Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.” Quero ligar à minha mãe sempre que tiver medo e dizer ao meu pai que o amo sempre que sentir que posso nunca mais ter tempo para o fazer. Mas não posso. Tudo é efémero, e muitas vezes temos que deixar os sonhos para mais tarde.”

Sara Gonçalves, Tejão – Mondim de Basto.
“Quem sou eu?

Eu sou o reflexo do ontem..a imagem do momento..e a incógnita do amanha..

Tudo o que sou hoje é graças ao que vivi…«Viver é desenhar sem borracha." (Millôr Fernandes) »”